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1.
Cad. Ter. Ocup. UFSCar (Impr.) ; 24(3): [557-562], jul.-set. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-827467

RESUMO

Introdução: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa e fatal, que provoca diretamente alterações na funcionalidade dos indivíduos acometidos. A fisioterapia assume um papel importante na reabilitação dessa doença, utilizando instrumentos de avaliação que acompanham a performance funcional. Objetivo: Investigar as alterações funcionais decorrentes da ELA por 14 meses em indivíduos com e sem tratamento fisioterapêutico. Método: Estudo de coorte realizado entre 2010 e 2013, na cidade de Natal-RN. Foram incluídos no estudo pacientes em diversos estágios da ELA, com ausência de patologias associadas e que estivessem realizando acompanhamento no Centro de Referência em Doença do Neurônio Motor/ELA desde 2010. As características funcionais foram categorizadas a partir dos itens motores da Medida de Independência Funcional (MIF), da Escala de Severidade de Fadiga (FSS) e da Escala de Avaliação Funcional da ELA (ALSFRS). Os participantes foram divididos em dois grupos: os que tinham atendimento fisioterapêutico (AF) e os que não tinham atendimento (GC), tendo sido avaliados longitudinalmente em três momentos distintos (primeiro dia de avaliação, quatro meses após o primeiro dia e dez meses após a segunda avaliação). Foi realizado o teste não paramétrico de Friedman, considerando-se significância p<0,05. Resultados: Foi verificado significativo declínio funcional no GC (p<0,05) mensurado pela ALSFRS. O GC também apresentou declínio funcional maior que o grupo AF a partir dos escores da MIF, no entanto sem relevância estatística. Não houve diferença para os escores da FSS. Conclusão: A fisioterapia pode ser um grande coadjuvante no retardo de declínio funcional em pacientes com ELA. Ressalta-se também a importância de escalas específicas para ELA, considerando-se o caráter progressivo e heterogêneo da doença.


Introduction: Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a degenerative and fatal disease that changes the individuals' functionality. Physical therapy plays an important role in ALS by using assessment tools to evaluate functional performance. Objective: To investigate functional changes caused by ALS through 14 months in individuals with and without physical therapy. Method: A cohort study conducted between 2010 and 2013 in the city of Natal-RN. The study included patients in various stages of ALS, with no associated pathologies and those who were being monitored by the Reference Center since 2010. Functional characteristics were categorized by applying the motor items of Functional Independence Measure (FIM), Fatigue Severity Scale (FSS) and ALS-Functional Rating Scale (ALSFRS). Participants were divided into two groups, those who performed physical therapy (FA) and those who didn't (CG). They were longwise evaluated in 3 different moments (1st day of assessment, four months after the first assessment and 10 months after the second evaluation). Nonparametric Friedman test was performed, considering p <0.05. Results: It was observed a significant functional decline in the control group (p <0.05) measured by the ALSFRS. The CG also presented functional decline greater than the AF group from FIM scores, however without statistical significance. There was no difference in the scores of FSS. Conclusion: Physical therapy can be a great adjunct in functional decline retardation in patients with ALS. It also emphasizes the importance of specific scales for ALS, considering the disease progressive and heterogeneous nature.

2.
Rev. bras. educ. méd ; 40(1): 128-137, jan.-mar. 2016. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-781444

RESUMO

RESUMO O presente estudo relata a experiência da aplicação do Exame Clínico Objetivo Estruturado (do inglês Objective Structured Clinical Examination – Osce) em um curso de Fisioterapia e demonstrar a confiabilidade interexaminador dos instrumentos de avaliação da simulação de atendimento fisioterapêutico. Participaram do estudo 29 estudantes regularmente matriculados no sétimo período do curso de Fisioterapia da Faculdade de Ciências da Saúde do Trairi, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Facisa/UFRN). Foram elaboradas quatro estações de casos clínicos referentes à área de aparelho locomotor; para cada estação, havia um instrumento de avaliação da simulação do atendimento fisioterapêutico com as opções de resposta “sim”, “não” e “insuficiente”, com avaliação realizada por dois docentes em cada estação. O aluno teve sete minutos em cada estação para realizar a tarefa clínica, sendo que quatro alunos foram avaliados simultaneamente. Houve diferença significativa na distribuição de notas entre as estações 1 e 2 (p < 0,001) e 1 e 3 (p = 0,001). Verificou-se confiabilidade interexaminador excelente nas estações 1 (CCI = 0,89), 2 (CCI = 0,99) e 3 (CCI = 0,99), enquanto na estação 4 a confiabilidade interexaminador foi satisfatória (CCI = 0,73). Dessa forma, os achados indicam que o Osce na prática fisioterapêutica possui confiabilidade interexaminador de satisfatória a excelente, independentemente do perfil de ensino-aprendizagem e do instrumento de avaliação adotado, podendo ser um método útil para o processo avaliativo da formação profissional em saúde.


ABSTRACT This study aimed to report the experience with Objective Structured Clinical Examination in a Physiotherapy undergraduate course and demonstrate the interrater reliability of the developed checklists. The study sample consisted of twenty-nine students in the seventh semester of the Physiotherapy course at the Rio Grande do Norte Federal University Trairi Health Sciences School. Four different stations, each simulating a clinical case of the locomotor system were set up and a checklist contained options to answer “yes”, “no” or “insufficient” to assess the physiotherapeutic care, with two teachers at each station. Four students were evaluated simultaneously and had 7 minutes at each station. There was a significant difference in the distribution of grades between stations 1 and 2 (p < 0.001), and 1 and 3 (p = 0.001). An excellent level of reliability was found at station 1 (ICC = 0.89), 2 (ICC=0.99) and 3 (ICC = 0.99), whereas at station 4 a this level was satisfactory (ICC = 0.73). Thus, these findings indicate that OSCE in physical therapy practice presents satisfactory to excellent interrater reliability results regardless of the teaching-learning profile and the adopted evaluation, and may be a useful method for professional health care training.

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